Após 23 anos no comando da maior instituição brasileira ( CBF ) o Sr. Ricardo Teixeira deixa o cargo de presidente. Nesta segunda-feira o presidente em exercício da CBF, José Maria Marim, anunciou a renuncia de Teixeira através de uma carta de despedida. Teixeira também renunciou ao Comitê Organizador Local ( COL) da Copa do Mundo de 2014.
Sr. Ricardo Teixeira enviou uma carta dizendo : "Presidir paixões não é uma tarefa fácil. Futebol em nossos país e associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, exaltam o talento. Quando perdemos, a desorganização. Fiz o que estava ao meu alcance. Renunciei à saúde. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias. Deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido", afirmou na carta Ricardo Teixeira.
Nesses 23 anos muitas conquista aconteceram para o Brasil, várias positivas e inúmeras negativas. Lembram-se do voo da muamba ? Após a Copa de 1994, e a duas CPIs, Teixeira conseguiu se reeleger em 2003 e 2007. A escolha do Brasil para sede do Mundial de 2014 ampliou o mandato do dirigente para até 2015.
A partir de 2010, entretanto, o nome do presidente da CBF voltou a estar ligado às páginas policiais. O jornalista escocês Andrew Jennings, da BBC, afirmou que dirigentes fecharam um acordo com a corte de Zug, na Suíça, para não terem seus nomes revelados no caso Fifa-ISL.
Segundo Jennings, o acerto foi feito por Ricardo Teixeira e João Havelange, que teriam recebido propina da ISL, antiga empresa de marketing esportivo parceira da Fifa. Ambos teriam devolvido parte do dinheiro recebido à Justiça, com a condição de não terem seus nomes revelados.
Em dezembro de 2011, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou que Ricardo Teixeira havia pedido desligamento da entidade máxima do futebol e também do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. A movimentação do brasileiro foi interpretada como a desistência definitiva de qualquer pretensão de se candidatar à presidência da Fifa Michael Platini, atual mandatário da Uefa, é o favorito nas próximas eleições.
Em resumo Teixeira queria mesmo a o poder máximo do futebol, a FIFA e como ele Ricardo não foi o indicado por Blatter e vendo Platini o candidato forte a FIFA, Teixeira resolveu sair. Na real sai tarde do poder, deveria ter saído há muito tempo do cargo deixado pelo ex-sogro João Havelange.
De Governador Biônico a ZÉ das Medalhas - De Zé das Medalhas A Presidente da CBF
Não se sabe o queria seria pior Teixeira permanecer ou passar o cargo para Marim, que nada contribuiu para o futebol Brasileiro. Bom lembrar da época que Marim presidiu a Federação Paulista de Futebol, onde muitas mazelas foram feitas.
O ideal não seria uma CPI na CBF, mas uma CPI de verdade, que venha resolver e mostrar tudo que aconteceu e acontece nos bastidores da entidade.
Mas como sabemos que aqui tudo termina em PIZZA, cabe a frase : SÓ MUDAM AS MOSCAS.