quarta-feira, 4 de setembro de 2013

MUDANÇAS OU ENGANANDO O POVO DE NOVO ?



Quando os nossos políticos realizam alguma mudança podemos ficar em alerta, pois sempre que isso acontece, é porque eles estão armando alguma para se BENEFICIAREM.

Uma semana após livrar da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido - RO) em uma votação secreta, a Câmara aprovou nesta terça-feira (3), por unanimidade dos 452 votantes, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina voto aberto em todas as votações do Congresso Nacional. O projeto ainda precisa ser aprovado em dois turnos pelos senadores.

Diante da repercussão negativa do caso Donadon, os líderes da Câmara decidiram na manhã desta terça resgatar o projeto de Fleury para tentar dar uma resposta rápida à opinião pública. A PEC do ex - parlamentar paulista era a única que estava em condições de ser submetida nesta semana ao plenário.

“Essa página [caso Donadon] está virada. Agora, vamos fazer coisa positivas e melhores, a partir de hoje à noite. Este é o verdadeiro retrato do plenário desta Casa. Se Deus quiser, a partir de hoje a fotografia só tende a melhorar”, disse Henrique Alves após a votação.

O texto sugerido por Fleury põe fim ao voto secreto em todas as deliberações da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional. A PEC também estende seus efeitos às Assembleias Legislativas dos estados, à Câmara Legislativa do Distrito Federal e às Câmaras Municipais.

Na real esperamos que este fator venha para se tornar realidade e não algo apenas para dizer ao povo eles estão fazendo algo em prol da nação, pois normalmente realizam sempre em em prol dos seus bolsos, engordando ainda mais seus cofre.

TAMBÉM NO ESPORTE !

Outro fato que chamou a atenção no dia ontem, foi o Senado aprovando o limite de mandato aos dirigentes esportivos.

Aprovado na Comissão de Educação do Senado, o projeto determina que os dirigentes de entidades esportivas só podem ser reeleitos uma vez. Cada mandato não pode ser superior a quatro anos. Também ficam proibidas as eleições de cônjuges e parentes até segundo grau do dirigente eleito, sejam eles consanguíneos ou por adoção.

Como o projeto foi aprovado pela comissão em caráter terminativo, em que não precisa passar pelo plenário do Senado, ele segue diretamente para votação na Câmara dos Deputados. Só haverá votação no plenário do Senado se um grupo de senadores apresentar recurso para nova análise do projeto.

Autor da proposta, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) defendeu a nova regra ao afirmar que ela acabará com "gestões eternas" de dirigentes em entidades como a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

"Há 30 anos a gente tentava aprovar propostas semelhantes, mas a 'bancada da bola' não deixava. Essa proposta moraliza, dá transparência e assegura um revezamento no comando das entidades. Espero que agora a Câmara faça a sua parte", disse Cunha Lima.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que o projeto acaba com a "caixa-preta" da CBF, que teve Ricardo Teixeira como presidente por mais de 20 anos. Há outras confederações esportivas, como a de natação, que também têm dirigentes que ocupam a função por tempo indeterminado.

O projeto prevê uma "fase de transição", o que permite aos atuais dirigentes disputarem uma reeleição. Depois disso, deverão cumprir o mandato de quatro anos fixado pela proposta. Isso vai permitir aos atuais mandatários estarem no comando das entidades esportivas na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016.

Em outra frente, uma comissão mista (de deputados e senadores) aprovou medida provisória que altera a Lei Pelé para impor novos procedimentos de gestão nos atos administrativos de clubes, federações e confederações esportivas. A ação driblou interesses da CBF, pois a medida provisória só permite às entidades receberem recursos públicos e isenções tributárias se cumprirem as novas regras de transparência.

Acredito que você neste momento esta se perguntando : Será que o Senado teria a CORAGEM DE APROVAR  a mesma lei para OS POLÍTICOS ?


A resposta deve ser de imediato : CLARO QUE NÃO ! Pois os POLÍTICOS jamais fariam alguma lei que pudesse ir contra eles mesmos. Fazer lei para os outros é uma obrigação, mas para eles será impossível.