Quando os nossos políticos realizam
alguma mudança podemos ficar em alerta, pois sempre que isso acontece, é porque
eles estão armando alguma para se BENEFICIAREM.
Uma semana após livrar da
cassação o deputado Natan Donadon (sem partido - RO) em uma votação secreta, a
Câmara aprovou nesta terça-feira (3), por unanimidade dos 452 votantes, a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina voto aberto em todas as votações
do Congresso Nacional. O projeto ainda precisa ser aprovado em dois turnos
pelos senadores.
Diante da repercussão negativa do
caso Donadon, os líderes da Câmara decidiram na manhã desta terça resgatar o
projeto de Fleury para tentar dar uma resposta rápida à opinião pública. A PEC
do ex - parlamentar paulista era a única que estava em condições de ser
submetida nesta semana ao plenário.
“Essa página [caso Donadon] está
virada. Agora, vamos fazer coisa positivas e melhores, a partir de hoje à
noite. Este é o verdadeiro retrato do plenário desta Casa. Se Deus quiser, a
partir de hoje a fotografia só tende a melhorar”, disse Henrique Alves após a
votação.
O texto sugerido por Fleury põe
fim ao voto secreto em todas as deliberações da Câmara, do Senado e do
Congresso Nacional. A PEC também estende seus efeitos às Assembleias Legislativas
dos estados, à Câmara Legislativa do Distrito Federal e às Câmaras Municipais.
Na real esperamos que este fator
venha para se tornar realidade e não algo apenas para dizer ao povo eles estão
fazendo algo em prol da nação, pois normalmente realizam sempre em em prol dos
seus bolsos, engordando ainda mais seus cofre.
TAMBÉM NO ESPORTE !
Outro fato que chamou a atenção
no dia ontem, foi o Senado aprovando o limite de mandato aos dirigentes
esportivos.
Aprovado na Comissão de Educação
do Senado, o projeto determina que os dirigentes de entidades esportivas só
podem ser reeleitos uma vez. Cada mandato não pode ser superior a quatro anos.
Também ficam proibidas as eleições de cônjuges e parentes até segundo grau do
dirigente eleito, sejam eles consanguíneos ou por adoção.
Como o projeto foi aprovado pela
comissão em caráter terminativo, em que não precisa passar pelo plenário do
Senado, ele segue diretamente para votação na Câmara dos Deputados. Só haverá
votação no plenário do Senado se um grupo de senadores apresentar recurso para
nova análise do projeto.
Autor da proposta, o senador
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) defendeu a nova regra ao afirmar que ela acabará
com "gestões eternas" de dirigentes em entidades como a CBF (Confederação
Brasileira de Futebol).
"Há 30 anos a gente tentava
aprovar propostas semelhantes, mas a 'bancada da bola' não deixava. Essa
proposta moraliza, dá transparência e assegura um revezamento no comando das
entidades. Espero que agora a Câmara faça a sua parte", disse Cunha Lima.
O senador Randolfe Rodrigues
(PSOL-AP) disse que o projeto acaba com a "caixa-preta" da CBF, que
teve Ricardo Teixeira como presidente por mais de 20 anos. Há outras
confederações esportivas, como a de natação, que também têm dirigentes que
ocupam a função por tempo indeterminado.
O projeto prevê uma "fase de
transição", o que permite aos atuais dirigentes disputarem uma reeleição.
Depois disso, deverão cumprir o mandato de quatro anos fixado pela proposta.
Isso vai permitir aos atuais mandatários estarem no comando das entidades
esportivas na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016.
Em outra frente, uma comissão
mista (de deputados e senadores) aprovou medida provisória que altera a Lei
Pelé para impor novos procedimentos de gestão nos atos administrativos de
clubes, federações e confederações esportivas. A ação driblou interesses da
CBF, pois a medida provisória só permite às entidades receberem recursos
públicos e isenções tributárias se cumprirem as novas regras de transparência.
Acredito que você neste momento
esta se perguntando : Será que o Senado teria a CORAGEM DE APROVAR a mesma lei para OS POLÍTICOS ?
A resposta deve ser de imediato :
CLARO QUE NÃO ! Pois os POLÍTICOS jamais fariam alguma lei que pudesse ir
contra eles mesmos. Fazer lei para os outros é uma obrigação, mas para eles
será impossível.